Na sequência do hangar e dos edifícios anexos que temos vindo a construir, decidimos, comparativamente, construir uma casa e uma guarita em cartão, recorrendo a um método muito simples e de muito baixo custo, que dispensa materiais mais complexos e dispendiosos e pode ser realizado recorrendo a um pequeno bisturí e a cola de contacto, se excluirmos pequenos retoques.
O primeiro passo é, naturalmente, o planeamento, escolhendo, de entre os inúmeros modelos que existem na Internet e podem ser descarregados gratuitamente, um que nos agrade e seja adequado para o fim em vista, o que pode implicar alguma paciência para proceder às necessárias pesquisas e comparações.
O modelo de casa que decidimos utilizar são comuns na Europa durante grande parte do século XX, podendo corresponder a uma habitação modesta ou a um abrigo, enquanto a guarita tem as cores típicas utilizadas pelas forças alemãs, o que facilita a integração com outros cenários de que dispomos.
O primeiro passo é o de determinar o tamanho mais correcto para a escala que pretendemos, de modo a que seja compatível com os restantes elementos, podendo-se recorrer a um programa tão simples como o "Paint", incluído nos sistemas operativos da família Windows, para redimensionar a imagem, de modo a que fique com a dimensão correcta na altura da impressão.
Não existem fórmulas mágicas, sendo o mais simples colocar a dimensão da porta ligeiramente mais alta do que o de uma figura, que na escala 1/72 ronda os 24 milímetros, pelo que uma porta com perto de 28 milímetros, a que correspondem na realidade a perto de 2 metros, pode ser uma abordagem realista, servindo como escala para o resto do modelo.
Consideramos que a altura das portas será a forma mais adequada de aferir uma escala, dado que as janelas podem variar de forma substancial em termos de dimensão, mas sempre tendo em atenção o seu posicionamento face às figuras, que, num cenário, devem ter um enquadramento natural e similar ao da realidade.
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